Nicho Ilustrativo de Nº 22
Cisnes Negros! Sem dúvida alguma um tema de fácil aceitação visual em virtude do contraste que ele apresenta, independente de sua proporção e cenário em que se encontre representado.
Aqui no caso, como a cena escolhida se passa em pleno dia, a forma de mostrar esse contraste foi por se deixar o ‘céu’ só insinuado na sua parte superior. Desse modo o azul amenizou o negro do Cisne e fez a transição pictórica parecer mais suave e harmoniosa.
O desafio aqui foi encontrar uma tonalidade que combinasse com a cor do Potro, o filhotinho de cavalo. Achou-se por bem colocar-se uma cor quente, terrosa e que desse a sensação de vitalidade e vibração em todo o cenário. Optou-se, portanto pela cor laranja-avermelhada, dando a idéia de entardecer, de calor, sem, contudo, deixar a cena ‘ressecada e estéril’!
Nicho Ilustrativo de Nº 24
Nos quadros a seguir veremos dois motivos, entre muitos, que fazem com que venhamos a escolher um determinado tema para grafitar. Aqui no caso dessa ave, o Quero-Quero, tão comum em nossa região, o alto Tietê, o motivo de sua escolha foi o fato dessa ave estar sempre nas redondezas da empresa cercada pelo muro grafitado, no caso a IBAR. E tanto os adultos como os filhotes são vistos constantemente na grama, nos charcos adjacentes, em fim, por toda parte! O Quero-Quero por aqui é quase sinônimo de ‘produtos refratários’!
Nicho Ilustrativo de Nº 25
E o que dizer do Tigre aqui representado nessa ilustração? O que ele tem a ver com a fábrica de artigos refratários? Com a empresa certamente nada, porém, como muro onde ele foi desenhado fica bem de frente a um Bar do mesmo nome... Juntou-se o útil ao agradável, ou seja, foi atendida a solicitação do dono do estabelecimento, e, ao mesmo tempo, ganhou-se a simpatia de todos na vizinhança, o que, sem sombra de dúvida, confere certa medida de proteção ao Grafite.
O bom Grafiteiro é aquele que, além de desenhar e colorir com a alma o coração e tintas consegue juntar, por meio da ‘política da boa vizinhança’, pessoas que pelo apreço e atenção recebidas pelo Artista do Grafite;
Tornam-se ‘partícipes’ do próprio Grafite por adquirirem a convicção que eles, os moradores da vizinhança... São os verdadeiros donos daquela arte!
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